domingo, 8 de dezembro de 2013

Panettone

Oi gente,
Tenho certeza que nessas férias vou virar uma bolinha /o/o/o/. Primeiro porque agora sou especialista em Confeitaria, isso mesmo. Vou explicar. No Escotismo temos que conquistar distintivos, uma forma de nos motivar para ultrapassar nossos limites. Daí o movimento tem um livro chamado Guia de especialidades, em que você tem uma relação de atividades, não só em habilidades escoteiras, mas ciências e tecnologias, cultura e desportos. O escoteiro escolhe aquilo que gosta e procura ser um especialista no assunto, eu, por exemplo, tenho de LEITURA, óbvio, ANIMAÇÃO DA FÉ, SECRETARIADO, COLEÇÕES, entre outras e um das últimas que tirei foi de CONFEITARIA.
Bem, uma coisa puxa outra e comecei a me interessar por doces (Hum.... Cada um divino!). Mas como é Natal, todos os lugares estão repletos de panettones. E não é a minha preferência, nem mesmo o chocottone e o pior é que tenho visto preços bem altos. Pensei: O que está por trás dessa tradição? Desse pão tão cheio de “frufru”. Já sabem né? Fui pesquisar.
Em sua forma tradicional, é um bolo de massa fermentada, feito com farinha de trigo, leite, ovos, passas e frutas cristalizadas. Foi criado na Itália e era consumido em festas de fim de ano.
Há muitas lendas a respeito do surgimento do panettone, porém a mais interessante e conhecida é a que aconteceu na cidade de Milão, no século XV, quando um jovem de família rica se apaixonou por uma plebeia, filha de padeiro.
O pai da moça não aceitava o namoro e o rapaz, para se aproximar da jovem e mostrar a seu pai que era uma pessoa de bem, disfarçou-se de padeiro e foi trabalhar em sua padaria como auxiliar. Passado alguns dias, resolveu criar um pão diferente, doce, misturando frutas cristalizadas. O pão ficou conhecido por ser muito gostoso e por sua forma diferenciada, copiando a cúpula de uma igreja.
Como o pão fez muito sucesso, o jovem passou a divulgá-lo como uma invenção do Sr. Toni, o pai da moça, ficando conhecido como Pão do Toni, que em italiano é dito pane del Toni, passando à panettone. O final dessa linda história dá pra imaginar.
Por isso gente, vou tentar com essa história de amor apreciar a invenção desse padeiro apaixonado. Mas pechincharei o preço, que de doce não tem nada nessa época.

 

 

Bye, bye!

2 comentários:

  1. Eu adoro panetone de frutas, mas nao curto os altos precos. Uma dica e comprar em boas padarias, que ainda tem um preco melhor do que os industrializados. Gostei do Pane del Toni, rsrs...

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  2. Legal! vou divulgar essa ideia tia. Será que nossa querida Artpão tem?kkk

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