Olá pessoas,
Como o tempo está
passando rápido! Nossa, já estamos em agosto, daqui a pouco 2014, não é? Pois
é, vim falar mesmo do tempo, que anda escorrendo pelas mãos como na música.
Será que estamos aproveitando o nosso?Xiii, fico na dúvida quanto ao meu. Bom,
o fato é que queria compartilhar com vocês uma historinha bem legal do livro Na medida certa, de Dalva Souza e Leila
Brandão.
Gente não é indicação minha de leitura, porque
ainda não li, quem está lendo é minha mãe e me mostrou essa passagem no livro,
daí fiquei martelando o assunto na minha cabeça e plim... ideia nova de post.
Então vou transcrevê-la aqui nesse espaço, para vocês lerem e, também
refletirem sobre esse tema.
Começa assim...
Na Grécia Antiga,
havia duas palavras para o tempo: ‘chronos’ e ‘kairos’. O primeiro refere-se ao
tempo cronológico, que pode ser medido, e o último significa um momento
indeterminado no tempo em que algo acontece...
Na mitologia
grega, a origem de tudo é o Caos, a noite absoluta. Do Caos, surgiu a primeira
divindade: Gaia – a deusa-ventre, que é a Terra, que retirou Uranos das suas
próprias entranhas. Uranos pôs-se acima de sua mãe, cobriu-a sem tocá-la,
tornou-se o céu, a eternidade. De forma imprevista, surge outro deus do Caos:
Eros, o amor. Por ter sido gerado da noite profunda do Caos, o amor é cego e,
sem ver onde se colocava, foi ficar entre o céu e a terra, que, sob o seu
poder, geraram outras divindades: Cronos (o Tempo), Mnemosyne (a Memória),
Reia, os Ciclopes e outros.
Cronos casou-se
com sua irmã Reia, mas devorava todos os seus filhos para que ninguém o
superasse. Reia, no entanto protegeu um deles: Zeus, que conseguiu destronar o
tirano Cronos e libertar do seu estômago vários deuses, especialmente Métis, a
Prudência, que tinha o dom da metamorfose. A seu pedido, ela se transformou em
uma gota de orvalho, que ele bebeu. Quando ele a absorveu, não sabia que ela já
estava grávida. E, da cabeça de Zeus, que era o deus da Justiça, junto da
Prudência, nasceu a mais iluminada das deusas: Atenas, a deusa da Sabedoria.
Interessante a
simbologia do texto: o tempo aparece como algo que nasce do amor entre a Terra
e o Céu, o que nos remete aos primeiros tempos da Criação, quando o tumulto,
pelo resfriamento do planeta, serenou, permitindo que o céu se fizesse finalmente
visível e se iniciasse a seqüência de fatos que acabou por gerar a vida. Outro
belo símbolo é o que sugere ser a sabedoria filha da prudência, que é absorvida
por uma inteligência que venceu o tempo.
A inteligência é
um atributo do ser imortal... É, pois necessário destronar o tempo e absorver a
prudência para que vençamos os obstáculos que o mundo nos apresenta e atinjamos
as metas que estão fixadas pelas Leis Divinas, inscritas em nosso próprio ser.
4ª Unidade –
Destronar o tempo. P.150 e 151
Vale lembrar da
máxima: A mudança depende de nós.
Porque só será possível pensar nas transformações que o tempo traz, quando
olharmos para o outro com tolerância, paciência e amor. Daí lacinhos, seremos
verdadeiramente, felizes.
Momento lindo que o tempo nos dá
Tempo, tempo, tempo...
Bye!
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