sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Cronos



Olá pessoas,
Como o tempo está passando rápido! Nossa, já estamos em agosto, daqui a pouco 2014, não é? Pois é, vim falar mesmo do tempo, que anda escorrendo pelas mãos como na música. Será que estamos aproveitando o nosso?Xiii, fico na dúvida quanto ao meu. Bom, o fato é que queria compartilhar com vocês uma historinha bem legal do livro Na medida certa, de Dalva Souza e Leila Brandão.
 Gente não é indicação minha de leitura, porque ainda não li, quem está lendo é minha mãe e me mostrou essa passagem no livro, daí fiquei martelando o assunto na minha cabeça e plim... ideia nova de post. Então vou transcrevê-la aqui nesse espaço, para vocês lerem e, também refletirem sobre esse tema.
Começa assim...
Na Grécia Antiga, havia duas palavras para o tempo: ‘chronos’ e ‘kairos’. O primeiro refere-se ao tempo cronológico, que pode ser medido, e o último significa um momento indeterminado no tempo em que algo acontece...
Na mitologia grega, a origem de tudo é o Caos, a noite absoluta. Do Caos, surgiu a primeira divindade: Gaia – a deusa-ventre, que é a Terra, que retirou Uranos das suas próprias entranhas. Uranos pôs-se acima de sua mãe, cobriu-a sem tocá-la, tornou-se o céu, a eternidade. De forma imprevista, surge outro deus do Caos: Eros, o amor. Por ter sido gerado da noite profunda do Caos, o amor é cego e, sem ver onde se colocava, foi ficar entre o céu e a terra, que, sob o seu poder, geraram outras divindades: Cronos (o Tempo), Mnemosyne (a Memória), Reia, os Ciclopes e outros.
Cronos casou-se com sua irmã Reia, mas devorava todos os seus filhos para que ninguém o superasse. Reia, no entanto protegeu um deles: Zeus, que conseguiu destronar o tirano Cronos e libertar do seu estômago vários deuses, especialmente Métis, a Prudência, que tinha o dom da metamorfose. A seu pedido, ela se transformou em uma gota de orvalho, que ele bebeu. Quando ele a absorveu, não sabia que ela já estava grávida. E, da cabeça de Zeus, que era o deus da Justiça, junto da Prudência, nasceu a mais iluminada das deusas: Atenas, a deusa da Sabedoria.
Interessante a simbologia do texto: o tempo aparece como algo que nasce do amor entre a Terra e o Céu, o que nos remete aos primeiros tempos da Criação, quando o tumulto, pelo resfriamento do planeta, serenou, permitindo que o céu se fizesse finalmente visível e se iniciasse a seqüência de fatos que acabou por gerar a vida. Outro belo símbolo é o que sugere ser a sabedoria filha da prudência, que é absorvida por uma inteligência que venceu o tempo.
A inteligência é um atributo do ser imortal... É, pois necessário destronar o tempo e absorver a prudência para que vençamos os obstáculos que o mundo nos apresenta e atinjamos as metas que estão fixadas pelas Leis Divinas, inscritas em nosso próprio ser.
4ª Unidade – Destronar o tempo. P.150 e 151

Vale lembrar da máxima: A mudança depende de nós. Porque só será possível pensar nas transformações que o tempo traz, quando olharmos para o outro com tolerância, paciência e amor. Daí lacinhos, seremos verdadeiramente, felizes.

 Momento lindo que o tempo nos dá

 Tempo, tempo, tempo...
Bye!

      

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